O mercado bilionário da inteligência artificial (IA) atrai talentos brasileiros com salários acima da média para engenheiros, matemáticos e outros profissionais qualificados, mas há uma parcela significativa de trabalhadores terceirizados, conhecidos como 'operários de dados', que desempenham um trabalho essencial, recebendo menos da metade de um salário mínimo e precisando acumular empregos para pagar as contas. A prática do microtrabalho, que envolve a inserção de dados para treinar e moderar sistemas de IA, gera salários baixos e condições precárias para esses profissionais, evidenciando desafios no mercado de trabalho brasileiro.